Tarja Turunen reencontrou o público português neste sábado à noite na Sala Tejo da Altice Arena, em Lisboa.
Agora a solo, depois da carreira com os Nightwish, a cantora finlandesa trouxe a Raw Tour a Portugal com um desfile de quase duas dezenas de canções. Das mais recentes às mais antigas, Tarja guiou os seus fãs com o ritmo perfeito.
Começou com "Serene", "Demons in You" e "My Little Phoenix". Pelo meio da viagem revisitou "Planet Hell" dos Nightwish e guardou para o encore "Innocence", "I Walk Alone", "Dead Promises" para fechar a noite com "Until My Last Breathe".
Muito bem recebida pela bem composta da Sala Tejo, Tarja cumpriu uma noite de rock bem passada.
Antes tinham subido ao palco os Serpentyne e os Temperance.
André Rieu e a sua Johann Strauss Orchestra estão de volta a Lisboa, à Altice Arena, para mais uma série de concertos com casa cheia como aconteceu nesta primeira noite da nova temporada.
A boa disposição e comunicação com a plateia continua a ser o elo de ligação entre os músicos e o público que reage com entusiasmo ao desfile de clássicos devidamente apresentados e contextualizados. André Rieu faz questão de ir explicando o alinhamento e conta com a tradução imediata em palco da apresentadora Luísa Barbosa que acompanha na perfeição o bom humor do Maestro.
São horas mágicas passadas em ambiente clássico, divertido e adaptado já ao ambiente de Natal com o cenário devidamente decorado e com os músicos a entrarem no espírito natalício em algumas composições.
Uma experiência a não perder e até a repetir. Ficam as imagens e vídeos que documentam a magia de André Rieu e a sua Johann Strauss Orchestra em palco.
Que concerto magnifico deram os The Roots. Uma aula prática com passagem por toda a matéria dada em termos de hip hop com todos os músicos em ritmo elevadíssimo a oferecerem um show sem pausas, sem quebras e sem pontos mortos. Com Black Thought na linha frente, o incansável vocalista, e o carismático Questlove atrás da bateria sempre a dar o mote, os The Roots assinaram uma prova de vida de excelência tocando quase duas dezenas de temas, medleys e covers, incluídos.
Ouviram-se clássicos para todos os gostos, The Next Movement, Conception, Dynamite!, Move on Up, Men at Work, que fechou a noite, não faltando, pois claro, The Seeds (2.0).
Nesta noite amena do EDPCOOLJAZZ, quem ditou as regras foi a banda de Filadélfia que rapidamente ordenou que a plateia se levantasse e que o público tenha invadido o espaço entre as cadeiras e o palco do principio ao fim.
Mais que um concerto, uma autentica celebração da música e do hip hop em particular. Este regresso dos The Roots a Portugal foi uma festa difícil de esquecer.
Noite de celebração, nostalgia e festa no MEO Arena com a reunião do super grupo Resistência que vinte e cinco anos depois mostra a vitalidade de clássicos da música pop e rock feita em Portugal.
Miguel Ângelo, Olavo Bilac, Tim ou Fernando Cunha, são músicos que marcaram e continuam a marcar, o universo da música nacional através de grupos como os Delfins ou os Xutos & Pontapés, ou mesmo a solo, e facilmente conseguem desfilar quase três dezenas de clássicos cantados em português que o público continua a conhecer aos primeiros acordes tocados.
Escolhemos uma fotogaleria que ilustra os vários momentos ao longo da noite que pode ser vista aqui:
Nesta noite especial no MEO Arena, os Resistência tiveram a colaboração de Raquel Tavares e António Zambujo, o que tornou o concerto ainda mais marcante. Não faltaram os hinos "Nasce Selvagem", "Timor", "Aquele Inverno", "Circo de Feras", "A Noite" ou "Não Sou o "Único".
Tudo começou com "Mano a Mano" e terminou em apoteose com todos os músicos em palco a cantarem "Nasce Selvagem", momento que registámos e aqui partilhamos:
Noite inesquecível para os muitos milhares de fãs que quiseram passar o serão de sábado na companhia do lendário Charles Aznavour.
Foram, quase, duas horas dedicadas à canção francesa com um desfile impressionante de clássicos. A honrosa exceção foi a interpretação em inglês da versão de "TousLesVisagesde L'amour", canção que ficou conhecida como "She", que uma cover de Elvis Costello também ajudou a celebrizar.
Entre mais de duas dezenas de músicas, Charles Aznavour mostrou uma classe imensa, tanto na interpretação de cada canção, sempre com expressões bem marcadas, como nos diálogos bem dispostos que foi mantendo com a plateia. Até na forma como apresentou a sua excelente banda, Aznavour espalhou charme.
( Fotogaleria )
O público do MEO Arena não poupou aplausos à excelente performance de Charles Aznavour, que atingiu o auge na ponta final do excelente tema "LesDeuxGuitares" onde surpreendeu tudo e todos com uns pequenos passos de dança em formato de corrida.
Logo a seguir, a muito aguardada, "LaBohème" contou com o apoio vocal do público e a despedida deu-se após a interpretação de "Emmenez-moi".
Impressionante, a excelente forma do mítico cantor aos 92 anos de idade. Faz muito bem em continuar em palco enquanto sente forças para fazer o que mais gosta. Quem viu pode considerar-se um privilegiado.