Feliz ideia esta de juntar na mesma noite uns promissores entusiastas portugueses com funk na guelra e um mítico veterano que tudo sabe sobre o universo soul e funk, ou não tivesse feito parte da vida musica de gente como James Brown ou George Clinton.
Uma imagem curiosa que fica desta terceira noite do EDPCOOLJAZZ é de admiração dos membros dos Da Chick à excelente banda que Maceo Parker trouxe consigo a Oeiras. Entre a plateia sentada e o famoso saxofonista vislumbravam-se as silhuetas dos músicos portugueses a dançarem e até a tirarem fotos.
Faz sentido, quem gosta desta vertente mais funk e soul vindo do jazz tem que admirar a qualidade superior que Maceo Parker apresenta em palco. Muito comunicativo, simpático e sempre preocupado em espalhar uma mensagem de amor pelos Jardins do Marquês de Pombal. Houve de tudo um pouco, instrumentais em estilo de jam session, recuperações do universo de James Brown ou Marvin Gaye, versões bem contextualizadas, como "Stand By Me", e uma demonstração de grande vitalidade, tanto a cantar como no saxofone, de Maceo Parker.
A noite terminou com toda a plateia de pé e já bem junto ao palco a dançar contagiada com o som irresistível de uma banda superior.
A noite abriu com a banda de Teresa Sousa, que todos já conhecem como Da Chick, e do DJ Mike El Nite, está cada vez mais confiante e segura em palco. O disco de 2015 "Chick to Chick" continua a render bem em palco e já há espaço para novos temas como "Call me Foxy". São tudo o que um grupo de funk tem que ser, energéticos, atrevidos e desafiadores. Da Chick conseguiu convencer a plateia a levantar-se das cadeiras para dançar.
Algo não batia certo nas primeiras músicas com que os The Pretenders começaram o seu concerto no Estádio Municipal Mário Wilson, em Oeiras. Nesta segunda noite de EDPCOOLJAZZ, tínhamos no palco uma banda que fez história desde os anos 70 com discos que marcaram o punk rock da altura e na plateia tudo muito ordenadamente sentado deixando um considerável espaço vazio até ao palco.
Quebrado o gelo com as primeiras canções resgatadas a "Alone", o mais recente disco dos Pretenders que contou com a preciosa produção de Dan Auerbach do Black Keys, Chrissie Hynde colocou a desordem na casa. Antes de atacarem "Don't Get Me Wrong", a vocalista convidou todos a invadirem o espaço entre as cadeiras e o palco chamando quem estava nas laterais de pé. Um dos clássicos mais conhecidos e esperados da noite fez o resto, acabaram-se as primeiras filas sentadas, invasão de fãs que encheram a frente da plateia garantindo uma visão próxima privilegiada de um excelente concerto.
A voz de Hynde está formidável e a sua boa forma aos 65 anos é espantosa. Chrissie continua a espalhar charme e sensualidade em todas as músicas, bem disposta, simpática e muito comunicativa fez valer só por si este reencontro com o público português que já não a via desde Vilar de Mouros em 1999!
Mas há muito mais. A empatia entre Chrissie e o baterista Martin Chambers, são os dois membros mais resistentes da banda, é invejável. Ambos estão à vontade a interpretar temas que marcaram tempos mais rebeldes, como se divertem a desfilar os hits que acabaram por fazer dos Pretenders uma banda intemporal, como "I'll Stand By You" ou "brass in Pocket". Soa tudo bem e genuíno ao vivo.
A visão da frente de palco é bem simbólica daquilo que a música dos Pretenders abrange. Vislumbramos uma criança às cavalitas do pai que fica bem de frente para Chrissie que lhe oferece uma palheta acabada de usar na sua guitarra. Mais tarde, o baterista também lhe ofereceu uma baqueta. Várias gerações estavam ali concentradas, muitos turistas deliciados com o espetáculo e até gente da música portuguesa como o divulgador Fernando Alvim ou o músico Miguel Ângelo.
Foi um concerto de celebração da música de quem sobreviveu a tudo à frente de uma banda sem nunca perder o seu encanto, Chrissie Hynde é uma lenda viva da história do rock e continua a vestir t-shirts do Elvis, calças de ganga apertadas e botas pretas. Envelhecer com enorme estilo passando o poder do rock de geração em geração é isto!
A noite abriu com Rita Redshoes que subiu ao palco de vestido vermelho e sapatos pretos, apesar do nome artístico. Com uma banda muito competente, Rita facilmente conquistou plateia e bancadas com uma viagem por temas que fazem a sua história discográfica desde 2008. Sempre segura e convincente, seja a cantar em português o tema forte "Mulher" do disco mais recente, seja a recuperar todos os singles cantados em inglês que o público reconhece e acompanha com entusiasmo.
Foi uma noite de mulheres encantadoras a lideraram as operações em palco.
Começou a 14ª edição do EDPCOOLJAZZ nos Jardins Marquês de Pombal, em Oeiras. Logo na primeira noite fica um concerto para memória futura, as cordas dos mexicanos Rodrigo y Gabriela ecoaram em harmonia perfeita num belíssimo cenário natural transformando este serão de dia 18 de julho em algo muito parecido com uma noite de verão perfeita.
Para se perceber melhor o brilhantismo do resultado final, vamos partilhar com o estimado leitor as explicações dadas em inglês por Rodrigo ao longo da noite. Sem querer dramatizar lá explicou que esta foi um tour muito peculiar. Além dos concertos, estiveram a gravar aquele que será o próximo álbum de originais, antes de virem para a Europa, Gabriela teve um acidente e partiu o pé esquerdo, o que a obrigou a tocar sempre sentada e imóvel. Junte-se ainda alguns problemas técnicos com o som de palco, que obrigou o concerto a ter uma pequena pausa para acertos. A resposta de Rodrigo e Gabriela a todas estas contrariedades vem na ponta dos dedos a uma velocidade vertiginosa.
O concerto é uma viagem alucinante pelos temas do glorioso disco editado há uma década, e que serviu de mote para esta digressão, misturados com outros novos ainda não editados e algumas surpresas que marcam toda a diferença.
Quem conhece o universo discográfico do duo, sabe que gostam de fazer covers de clássicos que podem ir do jazz ao rock. Por muito preparado que esteja, o público não consegue resistir a uma versão endiabrada de "Take 5", obra maior de Dave Brubeck, escrita por Paulo Desmond em 1959. Enquanto Rodrigo percorre todas as variantes de "Take 5", Gabriela dá o ritmo nas cordas e no batuque usando a própria viola. O som que sai do palco chega a ser tão intenso que temos de olhar várias vezes para confirmar que não está lã mais ninguém na percussão ou mais um músico com viola. São só mesmo os dois a levar a música a roubar sorrisos a toda a plateia.
Claro que canções como "Tamacun" ou "Diablo Rojo", sabem sempre bem serem ouvidas ao vivo mas a versão de "Killing in the Name" dos Rage Against The Machine é um tratado. Antes de a atacarem, Gabriela perguntou se o público queria cantar. A adesão foi bonita.
Antes, Gabriela, que se expressou sempre em castelhano, tinha manifestado o seu espanto por o público estar tão quieto e sentado nas cadeiras. Desafiou-os a saltarem, dançarem e até tirarem a roupa. Mas a loucura só se instalou na plateia na última música, com toda a gente de pé a bater palmas e entregue aos ritmos sul americanos daquelas cordas que parecem mágicas nos dedos destes mexicanos.
Foi o último concerto da digressão europeia, terminou em beleza para os artistas e marcou o começo em grande estilo do EDPCOOLJAZZ.
As primeiras músicas que se ouviram na edição deste ano do festival pertenceram a Márcia que não teve dificuldades em agradar o público num curto e bem conseguido concerto.Quando se tem músicas como "A Insatisfação" ou "Tempo de Aventuras" para apresentar, é difícil não contagiar uma plateia. Abertura de noite perfeita para Márcia.
Não vão faltar os clássicos "Don't Get Me Wrong", "I'll Stand by You", "Brass in Pocket" ou "Thumbelina". O alinhamento do concerto dos Pretenders deve seguir esta ordem, mais música, menos música:
O EDPCOOLJAZZ começa esta semana sendo que o concerto inaugural cabe à dupla mexicana Rodrigo Sanchez e Gabriel Quintero que vai empolgar o público na noite de 18 de julho. Esta será a primeira noite do ciclo de concertos do EDPCOOLJAZZ que vai até ao final do mês. Neste dia 18 de julho, a abertura cabe a Márcia que apresentará as suas canções numa primeira parte de muita qualidade.
Desde 2003 que Rodrigo y Gabriela mostram a sua energia em discos de estúdio, sendo que o álbum homónimo de 2007 continua a ser a grande referência na sua discografia. Mas é, precisamente, em palco que os duelos de guitarras atingem um nível emocional grandioso explorando uma paleta de estilos absolutamente galopante e irresistível. Há sempre um toque de flamenco em trilhas sonoras que podem ir do jazz à fusão folk com rock. É um espetáculo cheio de melodias para serem descobertas e a convidarem para um pé de dança.
Uma explosão rítmica pronta a ser descoberta esta 3ª feira em Oeiras, no EDPCOOLJAZZ.
Maceo Parker estará nos Jardins Marquês de Pombal de Oeiras no próximo dia 20 para atuar no EDPCOOLJAZZ .
O saxofonista traz o groove funky que tão bem se adapta ao espírito do festival EDPCOOLJAZZ e poderá recordar também a ligação a Portugal que ficou magistralmente documentada no histórico álbum "Viagens" de Pedro Abrunhosa nos anos 90.
É sempre um bom pretexto para recuperarmos o clássico "Children's World", enquanto aguardamos pelo dia 20 de julho.
Ainda hoje é muito provável que numa procura de estações de rádio os nossos ouvidos identifiquem um clássico como "Don’t Get Me Wrong". Esta é uma das canções que a banda da carismática Chrissie Hynde tornou intemporais desde os anos 80.
Os The Pretenders estão em boa forma e continuam em intensa atividade. O seu mais recente disco foi editado no ano passado. O álbum "Alone" foi muito bem recebido tanto pela critica como pelos fãs, contou com a produção de Dan Auerbach, dos Black Keys, e deverá contribuir com várias canções para o alinhamento do concerto do próximo dia 19 no Parque dos Poetas.
Este será um regresso dos The Pretenders a Portugal. Vai fazer 18 anos que atuaram no Minho, no Festival Vilar de Mouros de 1999.
Estava mais do que na altura do regresso de Chrissie Hynde e seus companheiros ao nosso país para recuperarem os hits do passado e mostrarem em palco a força das recentes composições de "Alone".
O Teen Alive Aid é um dia dedicado a reunir receitas para a Academia dosChamps, um projeto de integração social para jovens dos 5 aos 18 anos em situação de risco. O evento vai acontecer no bonito espaço dos Jardins Marquês de Pombal, em Oeiras, e tem como ponto alto o concerto de AprilIvy. Antes vão estar os For Pete Sake no palco do Teen Alive Aid.
Durante o dia vão passar pelo palco cerca de duas dezenas de bandas formadas por alunos do Colégio St. Julians além de várias atividades e animações, destacando-se um completo food court e um mercado de rua solidário, com a presença das mais variadas marcas de vestuário, acessórios, gastronomia gourmet e regional.
Dia 24 de junho, o Teen Alive Aid vai levar solidariedade a Oeiras.
O mês de julho é mês de EDPCOOLJAZZ. Entre os dias 18 e 29, são várias as propostas musicais que vão animar os Jardins do Marquês de Pombal e o Parque dos Poetas/Estádio Municipal de Oeiras.
Para a 14ª edição do festival EDPCOOLJAZZ já estão confirmados os seguintes nomes:
Mais música cheia de animação e de cor para alegrar os Jardins Marquês de Pombal em Oeiras. O EDPCOOLJAZZ apresenta o concerto da dupla mexicana Rodrigo Sanchez e Gabriel Quintero que vai empolgar o público na noite de 18 de julho.
Desde 2003 que Rodrigo y Gabriela mostram a sua qualidade em discos de estúdio, sendo que o álbum homónimo de 2007 continua a ser a grande referência na sua discografia. Mas é, precisamente, em palco que os duelos de guitarras atingem um nível emocional grandioso explorando uma paleta de estilos absolutamente galopante e irresistível. Há sempre um toque de flamenco em trilhas sonoras que podem ir do jazz à fusão folk com rock. É um espetáculo cheio de melodias para serem descobertas e a convidarem para um pé de dança.
Uma explosão rítmica pronta a ser descoberta no dia 18 de julho em Oeiras, no EDPCOOLJAZZ.