Quando Jamie Cullum abriu o concerto com "I'm All Over it" no Coliseu de Lisboa, estávamos em maio de 2010 e nem ele, nem os seus fãs portugueses, desconfiavam que nascia ali uma bonita relação que levou o artista inglês a voltar ao nosso país várias vezes.
Portugal é o nono país que viu mais vezes Jamie Cullum em palco. Este será o seu concerto número nove em sete anos por cá.
Depois da estreia no Coliseu lisboeta, Jamie passou por Albufeira, Cascais, Porto, Zambujeira do Mar, Gaia e, duas vezes, por Oeiras.
É, precisamente, em Oeiras que Jamie Cullum volta a marcar encontro com os seus fãs.
O festival EDPCOOLJAZZ anunciou como primeiro nome da edição de 2017 o regresso de Jamie Cullum.
Hoje no Estádio Municipal de Oeiras, o reencontro com o músico que melhor transforma um repertório de jazz em universo pop marca o fecho do EDPCOOLJAZZ.
Também a portuguesa Beatriz Pessoa sobe ao palco nesta última noite de festival.
Por força do triunfo de Salvador Sobral no Festival Eurovisão da Canção deste ano, Portugal ficou com a responsabilidade de organizar o próximo evento. A RTP anunciou que o concurso vai acontecer no recinto MEO Arena, em Lisboa e já tem datas definidas.
Assim, em maio de 2018 vamos ter as duas meias finais do Festival nos dias 8 e 10. Depois, a grande final terá lugar no dia 12, tal como foi anunciado por Gonçalo Reis, o presidente da RTP.
Guimarães irá receber o Festival da Canção que irá decidir quem vai suceder a Salvador Sobral como representante de Portugal no Eurofestival. Será em março no Pavilhão Multiusos de Guimarães.
Noite de homens sós em palco. Estilos diferentes ligados pela música. Jorge Palma veio apresentar o famoso disco "Só" e Jake Bugg apresentou-se em palco só em registo acústico.
Foi o britânico que abriu a noite. Jake Bugg trouxe até ao EDPCOOLJAZZ o formato mais simples e intimista da sua música. Sem banda, sozinho em palco acompanhado da sua guitarra, Jake visitou alguns singles conhecidos dos seus discos de originais e até apresentou músicas novas de um trabalho que deve ser publicado no final do verão. Foi um começo de noite mais intimista com esta abordagem mais acústica às canções de Jake Bugg num concerto que abre o apetite para os novos temas.
Jorge Palma fez-nos viajar até 1991, ano em que editou o disco "Só". Sentado ao piano, de lado para a plateia, o músico desfilou com sucesso músicas que são autênticos hinos da história do rock português. "Canção de Lisboa", "Frágil", "Bairro do Amor", "Terra dos Sonhos" ou "Deixa-me Rir", são temas que dispensam apresentações e que acabam automaticamente adaptados pelo público que se mostrou em sintonia total com o discurso de Jorge Palma entre músicas. Destaque para um fã mais atrevido que correu para junto do palco para tirar uma selfie à distância, arrancando sorrisos a Palma.
Foi mesmo uma noite de homens sós em palco mas com muita história para contar, cada um à sua maneira.