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Bluegazine

O Blog da MEO Blueticket

19
Jul17

Ivete Sangalo em Entrevista à Bluegazine

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- A Ivete está de volta a Portugal no dia 29 para atuar no MEO Arena. Vai ser o seu regresso ao palco da maior sala de espetáculos do nosso país, que recordações tem dos concertos que já deu naquele espaço?

As minhas recordações de Portugal são sempre deliciosas. Todas as minhas idas a Portugal, fossem elas por trabalho ou visita como turista, tenho sempre memórias afetivas importantíssimas. E os shows todos memoráveis.

 

- Uma vez que a Ivete tem um grande e bonito historial de atuações no Rock in Rio Lisboa e passagens por outras cidades portuguesas, gostaríamos de saber quais são, para si, as grandes diferenças entre cantar em espaços abertos perante maiores multidões e salas fechadas, como o MEO Arena?

O que determina, na verdade, a energia do show não são os lugares, os espaços, e sim a qualidade do encontro com o público. Seja em lugares abertos ou seja em lugares fechados, a qualidade do encontro é que faz ser especial. E isso acontece com muita frequência em Portugal: no palco do Rock in Rio, na Meo Arena, que foram dois palcos que eu já frequentei com muita intensidade. Então a qualidade do encontro é que determina o especial, não o lugar.

 

- Consegue apontar aquele que foi o concerto que mais gostou de dar em Portugal ou é tarefa impossível?

Apesar de ser uma tarefa dificílima para mim, mas eu vou ter que mencionar o primeiro show que eu fiz no Coliseu. Foi a primeira vez que eu estive em Portugal, e eu fiquei encantada, porque eu vi que o público todo sabia cantar as músicas, já tinham fã-clubes. Eu fiquei apaixonada. E aí começamos a escrever uma história de amor e até hoje eu tenho essa relação deliciosa com Portugal. Mas esse primeiro encontro foi determinante em minha vida.

 

- O seu mais recente álbum é o registo ao vivo do show Acústico em Trancoso. Este concerto que a traz de volta à Europa tem como base as 24 canções que encontramos no disco duplo ou terá um alinhamento diferente ?

Boa parte das canções vão estar no show, mas no meu repertório tem que ter canções do disco novo, e aqueles sucessos que matam a saudade do público. Mas vai ter muita coisa desse disco.

 

- Sabemos que a Ivete gosta de surpreender com duetos originais em palco. Podemos saber se está previsto algum dueto com artistas portugueses neste seu regresso? E, já agora, diga-nos com quem gostava de cantar, pela primeira vez, dentro do universo de vocalistas portugueses?

Não existe nada previsto, mas é algo a se pensar. Tem tantos grandes artistas em Portugal que eu adoro... É algo a se pensar!

 

- Neste último disco, o tema "A Lua Q Eu Te Dei" conta com a participação de jovens talentos do concurso The Voice Kids, onde a Ivete tem sido jurada. Confirma que vai passar para o júri do The Voice Brasil ao lado de Carlinhos Brown, Lulu Santos e Michel Teló?

Confirmado!

 

- Estatisticamente (com base no site setlist.fm), a canção que mais toca ao vivo é "Cadê Dalila?". Este é o tema que nunca pode faltar num show de Ivete Sangalo, ou elege outro?

Eu adoro essa música, é um hit da minha carreira, é até hoje uma canção muito forte e que o público pede. Além dela tem outras tantas que não podem faltar, que eu sinto que o público está ali esperando aquela canção.

 

- Que mensagem gostava de deixar aos milhares de fãs portugueses que aguardam ansiosamente pelo dia 29 de julho?

Meus fãs, meu Portugal amado! Eu estou muito ansiosa pelo nosso reencontro, contando os dias! Vamos matar a saudade e seremos muito felizes neste dia! Aqui tem uma cantora que é apaixonada por vocês!

 

 

 

19
Jul17

EDPCOOLJAZZ, Noite 1: Recital de Cordas!

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 Começou a 14ª edição do EDPCOOLJAZZ nos Jardins Marquês de Pombal, em Oeiras. Logo na primeira noite fica um concerto para memória futura, as cordas dos mexicanos Rodrigo y Gabriela ecoaram em harmonia perfeita num belíssimo cenário natural transformando este serão de dia 18 de julho em algo muito parecido com uma noite de verão perfeita.

 

Para se perceber melhor o brilhantismo do resultado final, vamos partilhar com o estimado leitor as explicações dadas em inglês por Rodrigo ao longo da noite. Sem querer dramatizar lá explicou que esta foi um tour muito peculiar. Além dos concertos, estiveram a gravar aquele que será o próximo álbum de originais, antes de virem para a Europa, Gabriela teve um acidente e partiu o pé esquerdo, o que a obrigou a tocar sempre sentada e imóvel. Junte-se ainda alguns problemas técnicos com o som de palco, que obrigou o concerto a ter uma pequena pausa para acertos. A resposta de Rodrigo e Gabriela a todas estas contrariedades vem na ponta dos dedos a uma velocidade vertiginosa.

 

 

O concerto é uma viagem alucinante pelos temas do glorioso disco editado há uma década, e que serviu de mote para esta digressão, misturados com outros novos ainda não editados e algumas surpresas que marcam toda a diferença.

Quem conhece o universo discográfico do duo, sabe que gostam de fazer covers de clássicos que podem ir do jazz ao rock. Por muito preparado que esteja, o público não consegue resistir a uma versão endiabrada de "Take 5", obra maior de Dave Brubeck, escrita por Paulo Desmond em 1959. Enquanto Rodrigo percorre todas as variantes de "Take 5", Gabriela dá o ritmo nas cordas e no batuque usando a própria viola. O som que sai do palco chega a ser tão intenso que temos de olhar várias vezes para confirmar que não está lã mais ninguém na percussão ou mais um músico com viola. São só mesmo os dois a levar a música a roubar sorrisos a toda a plateia.

 

Claro que canções como "Tamacun" ou "Diablo Rojo", sabem sempre bem serem ouvidas ao vivo mas a versão de "Killing in the Name" dos Rage Against The Machine é um tratado. Antes de a atacarem, Gabriela perguntou se o público queria cantar. A adesão foi bonita.

Antes, Gabriela, que se expressou sempre em castelhano, tinha manifestado o seu espanto por o público estar tão quieto e sentado nas cadeiras. Desafiou-os a saltarem, dançarem e até tirarem a roupa. Mas a loucura só se instalou na plateia na última música, com toda a gente de pé a bater palmas e entregue aos ritmos sul americanos daquelas cordas que parecem mágicas nos dedos destes mexicanos.

Foi o último concerto da digressão europeia, terminou em beleza para os artistas e marcou o começo em grande estilo do EDPCOOLJAZZ.

 

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As primeiras músicas que se ouviram na edição deste ano do festival pertenceram a Márcia que não teve dificuldades em agradar o público num curto e bem conseguido concerto.Quando se tem músicas como "A Insatisfação" ou "Tempo de Aventuras" para apresentar, é difícil não contagiar uma plateia. Abertura de noite perfeita para Márcia.

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