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Bluegazine

O Blog da MEO Blueticket

23
Mai17

Plácido Domingo no MEO Arena: Tenor Charmoso

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Noite encantadora de Plácido Domingo no MEO Arena, em Lisboa. Um grande concerto em que foi acompanhado pela Orquestra Sinfonietta de Lisboa conduzida por Eugene Kohn que começou com interpretações de composições de Rossini, Giordano e Verdi.

Plácido Domingo contou com a colaboração de duas sopranos, a portuguesa Rita Marques e Davinia Rodriguez, que deram uma profundidade feminina às várias interpretações.

O espetáculo foi dividido em duas grandes partes de menos de uma hora, separadas por um intervalo. Depois, ainda houve tempo para uma reta final com encore onde apareceu a fadista portuguesa Kátia Guerreiro. A cantora teve direito a interpretar temas a solo além do aguardado dueto com Plácido Domingo num improvisado fado, "Foi Deus".

As imagens do concerto podem ser apreciadas abaixo, assim como dois vídeos de de momentos altos na noite de Plácio Domingo em Lisboa:

 

(Fotogaleria)

 

 

 

 

 

11
Mai17

Placido Domingo em Entrevista

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A propósito do concerto de Placido Domingo no MEO Arena, no próximo dia 22, a SIC Notícias publicou uma entrevista muito curiosa e interessante com o tenor espanhol que falou desta e de outras visitas a Portugal.

A atuação faz parte dos festejos dos 80 anos da Rádio Renascença e vai contar com uma participação muito especial da fadista portuguesa Katia Guerreiro.

Mas o melhor é ver e ouvir o que Placido Domingo tem para dizes ao público português neste artigo da SIC Notícias:

Entrevista de Placido Domingos

 

01
Mai17

Placido Domingo no MEO Arena no Próximo Dia 22

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É este mês, o reencontro do público português com Plácido Domingo .   

O grande tenor vai subir ao palco do MEO Arena no dia 22 de maio para um concerto muito especial que celebra também os 80 anos da Rádio Renascença. Uma das mais famosas vozes do mundo num espetáculo em que estará acompanhado por uma grande orquestra.

Uma noite a não perder.

 

31
Mar17

Plácido Domingo: "É com grande alegria que volto a Portugal"

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No próximo dia 22 de maio, a rádio Renascença apresenta o grande tenor Plácido Domingo no MEO Arena, um concerto inserido nas comemorações dos 80 anos da emissora católica portuguesa.

Em jeito de lançamento deste reencontro com os portugueses, a Renascença foi entrevistar Plácido Domingo à Catalunha, onde deu quatro concertos no Gran Teatre del Liceu, em Barcelona, que comprovam a sua excelente forma aos 76 anos.

Entre saudades do fado e elogios a Cristiano Ronaldo, não fosse Plácido um enorme adepto do Real Madrid, fica a certeza de uma grande noite a ser preparada para Lisboa.

Aqui reproduzimos a entrevista da Renascença a Plácido Domingo:

 

Há alguns anos que não o vemos em Portugal.

Sim. É com grande alegria que volto a Portugal, a Lisboa, cidade que adoro e com um público extraordinário também. A verdade é que temos duas nações extraordinárias que formam a nossa Península Ibérica, Portugal e Espanha. Tenho uma grande alegria e uma grande satisfação por voltar.

 

O que é que o público português poderá ver e ouvir?

Nestes concertos que faço hoje em dia, obviamente que sou um cantor de ópera e a primeira parte é quase toda em ópera. Na segunda parte já canto zarzuela, um género musical espanhol, também canto opereta, musicais e talvez haja algum fado como presente.

 

 

Estamos numa casa de ópera. É em espaços como este que se sente em casa?

Sim, o teatro é o recinto onde passei mais horas da minha vida. Em qualquer teatro do mundo, quando chego sinto-me como se estivesse em casa. Sinto que vivi aqui mais tempo do que em qualquer outro lugar. Viajo muito, não posso dizer que tenha estado em minha casa mais tempo do que no teatro.

 

Começou como barítono, depois passou a tenor e depois a barítono outra vez.

Sim. Comecei como barítono no início, porque tinha voz quase de tenor, mas o barítono na zarzuela espanhola é mais alto, mais agudo do que na ópera. Depois, dei-me conta que tinha que trabalhar arduamente, mas que podia chegar à tessitura de tenor.

Fiz uma carreira de meio século como tenor, cantando a maioria das óperas, e, a partir de 2009, comecei a cantar partes de barítono, combinando-as com partes de tenor. Mas há quatro anos que faço um reportório completo de barítono.

 

Podemos dizer que um cantor de ópera é um atleta de alta competição? O treino é muito intenso.

Sim, é verdade. Levamos uma vida como os desportistas, temos que cuidar muito da voz e do físico. A ópera é muito difícil. Quando estás a preparar uma obra, são entre seis e oito horas por dia. Se é um concerto que já foi feito, podem ser duas semanas de ensaio. Mas num novo espectáculo ensaia-se três ou quatro semanas. É um trabalho muito intenso.

Em dez dias podes fazer três espectáculos e os três vão ter algo especial, diferente. Podes ir daqui a ali, mas depende como vais. Cada dia é diferente, é muito humano. As personagens que representamos têm uma vida própria que nós lhes devemos dar. São personagens de todos os séculos, de todas as épocas, de todos os estilos. Pode ser um poeta, em "La Bohéme", um pintor, em "Tosca", um soldado, em "Carmen", pode ser um imperador, um rei, um vagabundo.

Às vezes, dizem-me: "Plácido, estás muito bem para a tua idade". Eu respondo: "Sim, o que se passa é que eu vivo as idades das minhas personagens". Todos os dias, como mudo de personagens, vivo um bocadinho da sua vida. A minha, então, vai um bocadinho mais lenta. [risos]

 

Tem pouco tempo para si, porque ao mesmo tempo é maestro, director da Ópera de Los Angeles, continua a cantar… Qual é o seu segredo para ter tanta energia?

Penso que é a paixão que sinto pelo que faço. Tenho muita paixão e amo profundamente esta carreira.

 

E a sua família? Não lhe pede para sair de algumas coisas?

Não. Começando pela minha mulher, ela também foi cantora, agora é directora de cena. Neste momento, está em Los Angeles a ensaiar um espectáculo de contos de Hoffmann e eu vou dirigir esse espectáculo.

Estamos todos juntos, os meus filhos, os meus netos... todos eles são apaixonados pelo mundo da ópera. Logicamente não sou um avô normal, sou um avô atípico. Não posso levá-los à escola, não posso estar com eles todos os dias, não posso jantar à noite, mas quando estamos juntos aproveitamos o tempo ao máximo.

Neste momento todos eles estão encantados com o teatro, todos fazem teatro. Chegam da escola e fazem uma cena para mim. Cantam, tocam piano. Certamente serão cantores, se tiverem voz, músicos, actores... vão ter que trabalhar no mundo do espectáculo, porque são um espectáculo a tempo inteiro.

 

Há espaço em sua casa para guardar tantos troféus, tantos discos, tantos prémios?

Bem, a verdade é que tenho um estúdio a abarrotar de música, de prémios, de Grammys, de Emmys, uma quantidade de prémios que, felizmente, recebi. Condecorações do governo, de diferentes lugares. Fico encantado.

 

Nunca gravou um disco de fado.

Não, porque tenho muito respeito pelo fado. É um género de que gosto muito, mas é muito difícil de cantar. É muito difícil de cantar e é mais difícil para o homem do que para a mulher.

Claro que a Amália Rodrigues é fenomenal, ouvi-a muito, já cantámos em algumas ocasiões e a verdade é que era uma grande, grande artista. O fado cantado da maneira como os portugueses o sentem é fantástico. E, apesar de me ter animado a cantar quase todos os géneros, tenho muito respeito pelo fado. Gostava de poder fazê-lo bem e poder gravar um disco, mas não sei. Há um jeito na voz, uma elegância... A verdade é que é um género muito especial.

 

Em 1993 fundou a Operália. Muitos cantores líricos começaram grandes carreiras neste concurso.

Sim, a verdade é que em todos os teatros do mundo, a cada dia, há algum cantor da Operália. Às vezes, numa semana, no Metropolitan de Nova Iorque, em Viena, no Teatro Alla Scala, em Milão, vemos uma programação que pode ter três ou quatro cantores da Operália.

 

É uma espécie de "Got Talent" da ópera?

Digamos que é como se fossem umas olimpíadas da voz. Apresentam-se vozes de diferentes partes do mundo, em diferentes cidades onde apresentamos a Operália. Este ano o concurso faz 25 anos. Dá-me uma grande satisfação.

 

Sei que é um pouco mexicano e vive nos Estados Unidos. Como sente a situação actual?

Bem, eu espero que ela seja repensada. Entendo que não se pode aceitar toda a gente que queira entrar, isso é impossível. Sobretudo pode haver também pessoas que não tenham feito bem ao país. Que tenha havido delinquência, droga e tudo mais.

Creio que, se se puder remediar isso, deve-se remediar. Mas há que estudar a situação porque é muito importante o trabalho que os mexicanos realizam nos Estados Unidos. É enorme. Se um dia, em todos os Estados Unidos, os mexicanos não trabalhassem, seria um grande problema. Os mexicanos e não só (da América Central até à América do Sul) fazem os trabalhos que os americanos não fazem. Não só na maioria dos restaurantes, onde há imensos cozinheiros mexicanos, mas agora fazem também trabalhos tão importantes como em hospitais, onde há imensos enfermeiros, médicos, especialistas mexicanos.

E uma das profissões mais entranhadas é a das amas. As amas que se encarregam das crianças, dos bebés das famílias americanas. Não é fácil encontrar o carinho e a dedicação que as amas mexicanas têm para cuidar das crianças. Isto é muito importante. É normal que o México proteste, logicamente. A questão é que há uma grande parte da população americana que não pode viver sem ter a ajuda dos mexicanos. É uma situação difícil. Penso que Trump vai ter que aceitar.

 

Sei que é um grande fã do Real Madrid. O que pensa de Ronaldo?

Ah... é extraordinário. Para mim é o melhor jogador. Sei que há muitas comparações entre ele e o Messi (e penso que os dois têm um mérito extraordinário), mas o Ronaldo até agora tem feito o que ninguém conseguiu, tem mais golos que jogos com o Real Madrid. Por exemplo, um dos grandes jogadores de sempre, Puskás, o jogador húngaro que jogou no Real Madrid, é o que mais percentagem teve. Tinha uma média de 80% de golos por jogos. Mas tinha mais jogos que golos. O Cristiano tem mais golos do que jogos.

Eu admiro-o imenso. Além disso, conheço-o – pouco, gostaria de o conhecer melhor. Vou bastante aos jogos quando posso e cantei o hino do Real Madrid para a 11.ª taça da Liga dos Campeões. Para mim, ele é extraordinário. Respeitando muito Messi, de quem também gosto, como gosto do Barcelona e fico contente quando ganha os seus jogos. Mas que não ganhe ao Real Madrid, lógico [risos].

Tenho visto que o Casillas tem estado muito bem no FC Porto, não é? Além disso, creio que estão a um ponto do Benfica. Eu era muito amigo do Eusébio. Era um grande, grande amigo.

 

Gostava que convidasse os portugueses a assistir ao seu concerto, na MEO Arena.

No dia 22 de Maio tenho a alegria de voltar à sala onde já cantei. A Renascença cumpre 80 anos, felicidades! Será com grande alegria que encontrarei este público magnífico.

  

20
Fev17

Placido Domingo no MEO Arena em Maio

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 Este é um ano especial para a Rádio Renascença. Em 2017 esta estação de rádio comemora 80 anos de vida e as celebrações vão estar à altura do momento.

Já se sabe que a 25 de março Andrea Bocelli sobe ao palco do MEO Arena e traz consigo Ana Moura, numa participação especial, para um concerto que já está esgotado. Será o primeiro grande evento das comemorações da Renascença.

A 22 de maio é a vez de Placido Domingo se apresentar na maior sala de espetáculos do país. Uma das mais famosas vozes do mundo num concerto em que estará acompanhado por uma grande orquestra.

 

03
Fev17

Placido Domingo no MEO Arena nos 80 Anos da Renascença

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Este é um ano especial para a Rádio Renascença. Em 2017 esta estação de rádio comemora 80 anos de vida e as celebrações vão estar à altura do momento.

Já se sabe que a 25 de março Andrea Bocelli sobe ao palco do MEO Arena e traz consigo Ana Moura, numa participação especial, para um concerto que já está esgotado. Será o primeiro grande evento das comemorações da Renascença.

A 22 de maio é a vez de Placido Domingo se apresentar na maior sala de espetáculos do país. Uma das mais famosas vozes do mundo num concerto em que estará acompanhado por uma grande orquestra. Os bilhetes podem ser adquiridos na Blueticket a partir das 10h da próxima 2ª feira, dia 6 de fevereiro.

 

 

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